Apesar do medo
escolho a ousadia.
Ao conforto das algemas, prefiro
a dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas,
sem o tédio da comprovação.
Opto pela loucura, com um grão
de realidade:
meu ímpeto explode o ponto,
arqueia a linha, traça contornos
para os romper.
Desculpem, mas devo dizer:
eu quero o delírio
(Por Lya Luft)
Um comentário:
Venho por meio deste parabenizar este belo escrito, sobretudo no tocante à expressividade poética. Um poema de grande qualidade e permeado de força. Aproveito e parabenizo o blog em geral.
Murilo Rafael
Postar um comentário